EUA miram o Pix e a 25 de Março: Uma Trama com Digital de Eduardo Bolsonaro?
EUA miram o Pix e a 25 de Março: Uma Trama com Digital de Eduardo Bolsonaro?
Uma recente e surpreendente escalada de tensões entre Brasil e Estados Unidos tem o Pix, o aclamado sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, no centro de uma controversa acusação de "competição desleal" por parte de Washington. Não bastasse a estranheza da alegação, o governo americano ainda se utiliza da Rua 25 de Março, em São Paulo, como símbolo da pirataria para criticar o Brasil. Essa narrativa, que mais se assemelha a um "post aleatório no Twitter" do que a um dossiê oficial, levanta sérias preocupações sobre as verdadeiras intenções por trás dessas "barreiras comerciais" e possíveis retaliações econômicas.
O Pix, uma criação do Banco Central do Brasil, é amplamente reconhecido internacionalmente como uma inovação revolucionária no setor financeiro. Sua eficiência e gratuidade o tornaram um sucesso estrondoso, democratizando o acesso a serviços bancários e movimentando bilhões de reais diariamente. A acusação de "competição desleal" soa, no mínimo, descabida, especialmente quando consideramos que a inovação pública e o avanço tecnológico deveriam ser celebrados, não retaliados.
A 25 de Março como Argumento?
A menção à Rua 25 de Março, um vibrante centro comercial popular em São Paulo, para embasar críticas à pirataria brasileira, é outro elemento que denota a fragilidade e o caráter questionável das alegações americanas. Embora a pirataria seja uma questão séria, a escolha de um local tão específico e popularizado na cultura brasileira para ilustrar essa crítica sugere um desconhecimento ou, pior, uma intenção de desqualificar o país por meio de estereótipos. É evidente que o incômodo não reside na 25 de Março, mas sim na capacidade do Brasil de desenvolver soluções inovadoras e autônomas que funcionam, desafiando interesses privados internacionais.
A Sombra de Eduardo Bolsonaro sobre a "Guerra do Pix"
No cerne dessa estranha investida contra o Pix e o Brasil, emerge uma figura que, há tempos, tem se dedicado a semear discórdia e desinformação no exterior: Eduardo Bolsonaro. Parlamentar autodenominado "exilado" na Disney, ele tem sido abertamente financiado por apoiadores no Brasil, muitos deles engajados em movimentos anti-democráticos. Não é um salto ilógico inferir que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, em sua estadia nos Estados Unidos, estaria atuando ativamente para prejudicar a imagem do Brasil no cenário internacional.
Seu objetivo? Preservar a impunidade de seu pai, de seus familiares e de todos os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Ao "denunciar" supostas irregularidades e pintar um quadro negativo do Brasil para autoridades e grupos de interesse americanos, Eduardo Bolsonaro busca criar um ambiente político propício para pressões externas que possam blindar os bolsonaristas de condenações judiciais no Brasil. A "guerra do Pix" e a insólita citação à 25 de Março seriam, portanto, um subproduto dessa articulação, um "dossiê" informal entregue a "algum doido de lá", como sugere a própria ironia popular.
Essa situação expõe uma preocupante faceta da política externa brasileira, onde interesses pessoais e familiares de figuras políticas se sobrepõem à soberania e aos interesses nacionais. O Brasil não apenas precisa defender o Pix como uma revolução financeira e um símbolo de sua capacidade inovadora, mas também estar vigilante contra as manobras daqueles que, mesmo estando fora do país, buscam desestabilizar as instituições e a imagem da nação em favor de agendas particulares. A defesa do Pix é, em última análise, a defesa da soberania digital e do orgulho nacional.
(Gilson Romanelli-Jornalista)
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