A Amazônia no Trono de Pedro: A Profética Eleição de Dom Leonardo Steiner
O coração da Igreja Católica pulsa em expectativa. Os olhares do mundo se voltam para a chaminé da Capela Sistina, onde a dança das cores da fumaça anuncia um novo pastor para o rebanho de mais de um bilhão de fiéis. E em meio a essa atmosfera carregada de esperança, um nome ecoa com força e significado: Dom Leonardo Steiner, Cardeal de Manaus e filho da Amazônia.
A possibilidade de Dom Leonardo ascender ao papado não é apenas uma aposta ousada, mas um reconhecimento profundo da direção que a Igreja tem trilhado sob a liderança do saudoso Papa Francisco. Sua trajetória, marcada pela fé inabalável, pela coragem profética e por um discurso alinhado com as urgências do nosso tempo, o credencia como um nome que encarna os anseios de uma Igreja cada vez mais engajada com a preservação do planeta e a defesa dos povos originários.
Nascido no município de Forquilha-SC, ordenado padre no ano de 1978 pelas mãos do seu primo Dom Evaristo Arns, Dom Leonardo carrega em sua biografia a marca indelével da floresta e de seus habitantes. Sua vivência o tornou um defensor incansável da biodiversidade, um porta-voz das comunidades tradicionais e um crítico contundente das ameaças que pairam sobre esse bioma crucial para o equilíbrio do planeta. Sua voz ressoa com a sabedoria ancestral dos povos indígenas e com a urgência científica de proteger um patrimônio de valor inestimável.
A eleição de Dom Leonardo representaria um passo audacioso e profético para a Igreja. Seria o reconhecimento de que a Amazônia, muitas vezes marginalizada e explorada, pulsa no coração da fé católica e possui uma sabedoria essencial para o futuro da humanidade. Sua liderança traria para o centro do debate eclesial as questões ambientais e sociais que o Papa Francisco tão enfaticamente levantou em sua encíclica Laudato Si’.
Mais do que um líder religioso, Dom Leonardo é um símbolo de esperança para aqueles que lutam pela justiça socioambiental. Sua eleição seria um farol para as comunidades indígenas, para os defensores da floresta e para todos aqueles que acreditam em um futuro mais sustentável e fraterno.
A fumaça branca que emana da Capela Sistina, quem sabe adornada pelo voo das gaivotas brancas que circundam o Vaticano,como se estivessem esperando pelo Papa que vai defender o meio em que elas vivem, pode muito bem anunciar um novo tempo para a Igreja, um tempo em que a voz da Amazônia ecoa com a força da fé e da profecia, guiando o rebanho de Cristo rumo a um futuro de cuidado com a Casa Comum e com todos os seus habitantes.
A aposta em Dom Leonardo Steiner é, portanto, uma aposta no futuro da Igreja e do planeta. Vamos aguardar o cardeal protodiácono do Vaticano apos a decisão dos cardeais reunidos em conclave anunciar: "Habemus Papam"
Gilson Romanelli-Jornalista
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